segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Em algum momento precisamos deixar de sonhar, e de alguma forma partir! Feliz 2014!


Sabe aquelas metas de fim de ano que todo mundo faz e esquece? Pois é, eu lembro, com uma disciplina irritante. Pra esse ano as metas não eram tão ousadas, mas Deus deu uma forcinha e fez um dos melhores anos da minha curta vida :). É um pouco como uma amiga partilhou: "É só dar o passo que Deus põe o chão", e não ao contrário. 

2013 começou com o Foco total no Ironman, sonho que se tornou realidade suada, sofrida mas com uma sensação de que qualquer coisa é mesmo impossível! Mal sabia eu que Deus iria juntar meu caminho com o Ironman novamente em 2013 de outra forma que conto daqui a pouco.

Depois veio até um grande apoio da Pharmaton, que patrocinou algumas provas, eventos e um desafio que fez com que mantivesse firme os treinos no segundo semestre.

Esse ano também eu e a Mariana fizemos uma grande viagem, visitamos amigos de longe, família em Ascoli Piceno na Itália e voltamos com as bagagens cheias. Cheias de que? De muita cultura, experimentos, aventuras e amigos. Tá bom, a mala da Mariana estava cheia de azeite e temperos também.

Também teve a JMJ, foi bom ver também o sonho dos próximos se realizando, minha irmã feliz valeu o esforço de estar no Rio. Ainda por cima estar pertinho do Papa Francisco no encontro com os voluntários. De certa forma, minha irmã me ensina mesmo sem saber a ser um pouco mais ousado, ela sempre larga o trabalho pra ir ali ser feliz :).

Esse ano até teve um mega desafio no trabalho, entregar o site da Nike em 3 meses, que encarei com a disciplina de um ironman, e tenho certeza que os aprendizados do esporte ajudam sim nas outras esferas da vida.

Também foi o ano da Mariana arriscar de vez, e apostar nas Duas Terezas, é nítido como as coisas dão certo quando fazemos com amor.

E quando eu menos esperava veio outra viagem para a Itália, participar da EducationalTour, uma experiência incrível que levarei para toda a vida. (Tudo bem, mesmo que os próximos anos sejam melhores que 2013 duvido eu ir pra Itália duas vezes no mesmo ano de novo rs).

Em dezembro, enquanto o pessoal já estava preocupado com o "Happyhour" me preocupei em estudar, e tirei uma certificação em ITIL, para dar um UP no currículo. E também participei do show da Ziza Fernandes, presente para o coração poder estar perto de tanto talento, música e teatro.

E quando o ano pareceu que já tinha acabado, pra fechar com chave de ouro passei em um processo seletivo para trabalhar como Gerente de Projetos da Latin Sports, empresa que organiza o Ironman e outras muitas provas de triathlon e corrida de rua. Ou seja, vou trabalhar com o que eu sei e com o que eu gosto ao mesmo tempo, acho que nem nos melhores sonhos poderia imaginar tudo tão perfeito assim.

Acho que meu ano foi assim, vivendo cada dia, sendo fiel no pouco para Deus me confiar mais. 2014 será ainda melhor, irei fazer a peça de teatro Noturno, estudar mais teatro e trabalhar no emprego dos sonhos, fora o que Deus já deve estar preparando.

Independente do que vier, irei superar, tenho um PAI no céu que sempre cuida e mexe seus botões de lá de cima pra tudo dar certo :). Mas lembrem-se, o milagre é uma via de duas mãos, uma parte depende de Deus, a outra parte tem que ser sua, portanto lute, luta tanto até cordeiros virarem leões!

E em algum momento precisamos deixar de sonhar, e de alguma forma partir.

Feliz vida nova!

sábado, 30 de novembro de 2013

Eu, ele e a bicicleta. Ixi! Casei com um triatleta.

Olá Amigos, eu e a Mariana temos conversado muito sobre casais, relacionamentos, etc. Ela decidiu escrever um pequeno texto, que gostaria muito de compartilhar com vocês. Segue abaixo, espero que gostem!


Eu, ele e a bicicleta. Ixi! Casei com um triatleta.

Ele mantém a calma até nas tempestades. Eu, tenho "gênio" de tempestade.

Ele me ensinou a ser mais disciplinada. E eu o ensinei a comer peixe.

Eu bebo cerveja. Ele, leite sem lactose.

Ele levanta as 5h da matina pra correr. Eu prefiro assistir desenho animado.

Eu acordo cantando. Só fale com ele após as 9h ou após os primeiros kms.

E se você acha que esse texto é apenas sobre mais um casal onde "os opostos se atraem" está bem enganado.

Esse texto é sobre os limites das relações.

O Diego tem "hábitos" diferentes.

É triatleta, preocupado com a saúde. Se alimenta corretamente e seu sobrenome poderia ser disciplina.

Ele treina duas vezes por dia, e cuida mais (bem mais!) da bicicleta do que do carro.

Com os treinos, ele se ausenta. Quando esta treinando para alguma prova importante ele se ausenta ainda mais.

Nos poucos domingos que estou em casa (trabalho muito aos finais de semana), só o vejo após as 11h, horário que ele volta pra casa, depois de ter ido treinar na USP, na Represa, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê.

Nossa rotina também é cheia. Eu acabei de abrir uma empresa, então minha dedicação é quase exclusiva pra isso. Eu estudo a noite. Temos mil atividades na igreja, meus pais moram a quase 300km de são Paulo. Ele também é ator e músico. Eu sou cantora. E por ai vai...

Nossas atividades muitas vezes se encaixam em função da rotina de treinos do Diego. As vezes eu me encaixo na rotina de treinos...

E as pessoas me perguntam como eu “aguento”, se eu não acho um saco ele “controlar” a alimentação o tempo todo ou ainda como eu “aturo” tanto treino aos finais de semana.

E a resposta é simples: Limites.

Parece complicado para as pessoas entenderem que é muito importante que mesmo um casal precise ter “mundos” diferentes. Limites que precisam ser respeitados. Uma certa privacidade... sabe?

Eu acho saudável que o Diego cultive algo “só dele” Um universo a parte, do qual eu não faço parte. Mas onde sou muito bem-vinda.
Eu não sou “excluída”, muito pelo contrário.
Em todas as provas eu estou lá. Nem que seja pra gritar um: “vai amor!” ou até mesmo ajudar a guardar a bicicleta no carro.

E a felicidade que o Diego sente a me ver INTERESSADA no Universo dele, é sem tamanho.

Mas isso não quer dizer que eu deixe o meu Universo para fazer parte servir ao universo dele. Entende?

Sou chef de cozinha, e o Diego só aprendeu a cozinhar macarrão (e só depois que a gente casou!). E é uma delicia ver que ele se esforça para saber para que serve determinados temperos, ou qual é o nome de algum chef importante que eu goste...
Mas a cozinha é MEU universo. MEU momento. Minha terapia. Só meu.
O esporte é o universo do Diego. Apenas dele.

Eu não sei em qual momento, foi decretada a lei que “ser uma só carne” significa fazer absolutamente TUDO juntos.
E que quando um dos dois descobre novos prazeres ou se interessa por assuntos que o outro não faz parte está errado.
Então, vejo casais tristes. Onde seu próprio universo não existe mais. E as pessoas deixam de ser “interessantes”. Entende?

Imagine que saco um casal que não tem interesses diferentes, que tem todos os assuntos em comum, que não fazem coisas separadas. Desculpe, mas quando estão juntos, conversam sobre o que?

E quer saber minha opinião bem sincera? Até o sexo fica ruim.
Porque quem é que sente tesão por uma pessoa que nem é mais interessante. Ou ainda, quem consegue sentir alguma coisa, por uma pessoa que não te impulsiona, que não te motiva, que faz das suas alegrias um motivo pra briga?

O Diego não entende por que eu estudo até as 23h sobre cozinha brasileira. Mas me incentiva!
Eu faço questão de incentiva-lo também! Mesmo sem entender até agora porque raios ele fica feliz ao acordar as 5h da manhã (num domingo) pra treinar. Mas ok, vai lá! E na volta me traga pão quentinho!

E quando ele volta, (e volta muito feliz) tem sempre histórias pra contar, novidades...
É gostoso. Conseguimos conversar sobre coisas que ele descobriu, ou coisas que eu descobri. Algo que não aconteceria se eu não cultivasse meu espaço e ele o dele.

Todos os dias eu olho pro Diego e penso a mesma coisa: que ele é interessante, inteligente, que é gostoso conversar com ele. Todos os dias tem uma novidade, uma mudança uma EVOLUÇÃO.

Acredito que muitos casais se perdem por não olhar para eles mesmos e descobrirem que tipo de casal pode ser.
Pegam modelos já batidos e se espelham. E pior, acreditam num único modelo como verdade.
Diego e eu, com certeza não seremos casais como nossos pais, embora eles sejam ótimos exemplos para seguir.
Também não seremos aquele casal da propaganda de margarina.
Seremos Diego e Mariana. Cada um no seu espaço. Cada um verdadeiramente interessado nos interesses do outro, respeitando o limite de cada universo que nós cultivamos individualmente.

sábado, 31 de agosto de 2013

Entrevista Nova Pontocom

Pessoal,

Segue entrevista que fiz para a intranet da empresa em que trabalho, espero que te inspire:

Conte um pouco mais da sua trajetória até chegar onde está hoje, tanto profissional como esportivamente.
Minha trajetória profissional começou em 2001 como estagiário de tecnologia na USP, depois passei por empresas como Unilever, Ford, bancos de investimentos sempre atuando com TI. Até que em 2006 iniciei minha carreia no varejo nas Pernambucanas, participando do startup do e-commerce. Depois fui para a B2W atuar no Projeto da Blockbuster e desde 2009 tenho orgulho de falar que trabalho no Grupo Pão de Açúcar. No grupo atuei no Extra.com.br, participei da fusão com o Pontofrio.com, onde iniciou-se a Nova Pontocom e depois a fusão com o site da Casas Bahia. Hoje atuo no Escritório de Projetos.

Já minha trajetória esportiva se mistura com minha história de vida. Iniciei com 5 anos de idade fazendo Judô, esporte que fiz por 12 anos. Sou muito grato pelo que a filosofia do Judô me ensinou, a disciplina, paciência e respeito. Virtudes que tento levar para todas as esferas da vida. Depois comecei a correr, no começo eram 5km, depois 10km, depois 21km até chegar a algumas Maratonas. Creio que no esporte assim como na vida, temos que nos redescobrir a cada dia, e encontrar sempre uma motivação que nos faça levantar da cama. Pois viver é como andar de bicicleta, é preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio.
Com essa motivação pelo desafio também iniciei no triathlon, até que esse ano completei o IRONMAN, uma das provas de resistência mais difíceis do mundo com 4km de Natação, 180km de bike e 42km de corrida. Terminei em 14 horas e 02 minutos. Hoje além do triathlon, faço Yoga, musculação e pilates com sempre dois treinos por dia.
  
É interessante como as duas trajetórias se complementam, mesmo com o ritmo forte do trabalho, o stress nunca me alcança quando estou correndo, é minha válvula de escape. Na minha opinião, correr libera mais que suor.

Se correr cansa? Correr cansa, mas sofá mata.

Quais escolhas fizeram diferença? 
Acredito que a vida é feita de escolhas, procuro sempre as escolhas que me levem a busca da verdade, do essencial e não o superficial. Essencial no sentido etimológico significa: “Aquilo que é, e deveria ser.” E quando fazermos essas escolhas pela verdade as oportunidades aparecem naturalmente. Só que as oportunidade normalmente se apresentam disfarçadas de trabalho árduo e é por isso que muitos não as reconhecem.

Quem esteve presente nessa trajetória?
Muitas pessoas foram exemplos, tive a sorte de ter ótimos gestores, e outros não tão bons assim, mas que me fizeram crescer. Tive pessoas que faziam perguntas ao invés de dar ordens diretas, pessoas que me ensinaram que não mudamos com cobrança, mudamos com exemplo. E pessoas que me ensinaram que feedback é o café da manhã dos campeões.
Tive líderes de verdade, aqueles que são capazes de gerir pessoas sem o poder de punir ou premiar. Mas com certeza quem mais esteve presente nessa trajetória foram meus pais, irmãos e minha esposa.

Fale um pouco da importância do esporte na sua vida.
O esporte já faz parte da minha vida, é uma das grandes prioridades, pois se não arrumamos tempo para nossa saúde, teremos que arrumar para a doença. É bom cuidarmos no nosso coração, antes que um médico precise abri-lo.
No esporte, assim como na vida você pode encarar seus medos dizendo que os respeita, mas que você é muito melhor do que eles imaginam, e não serão eles que ficarão entre você e seus objetivos.
Na minha vida o esporte é o equilíbrio entre o corpo, alma, mente e coração.

Explique um pouco da sua área e importância para a empresa:
Acho que posso resumir  o objetivo da área em uma frase: “Fazer o certo de forma certa!” Fazer o certo ajudando a escolher e priorizar os projetos certos para o momento da empresa e de forma certa com metodologia de gestão de projetos, mas principalmente agregando real valor ao sucesso dos projetos.
Somos responsáveis pela ativação de horas dos Projetos, por acompanhar, medir e consolidar as informações de todos os Projetos, dar visibilidade e principalmente ajudar diretamente em alguns projetos estratégicos. 
O que faz você feliz aqui? 
Muitas coisas me fazem feliz aqui. Há muitos anos atrás li o livro do Abílio Diniz chamado “Caminhos e escolhas”, que me fez ter o desejo de trabalhar no Grupo Pão de açúcar. Quando entrei, tive a certeza que aqui é lugar de gente feliz, a filosofia, os valores do grupo muito ligados a qualidade de vida e esporte me fazem ter certeza que estou no lugar certo. Poder conciliar o trabalho com outras atividades como o esporte, música, teatro e trabalho voluntário também me fazem feliz aqui. 

Me faz feliz também saber que a pessoa que senta ao meu lado emagreceu 8 quilos e melhorou seus níveis de colesterol em partes por algum incentivo meu J. 

Poder também atuar com muita gente competente faz valer a pena, e perceber que as diferenças longe de dividir, harmonizam.

Qual foi o seu melhor momento na Nova? 
Na nova, especificamente na minha área, a cada dia temos um novo desafio, a cada dia uma pequena vida! Creio que o melhor momento ainda está por vir, mas sem dúvida o melhor momento é agora, tanto pela área, pelo cenário do mercado quanto pelo momento da empresa. 

Uma coisa que aprendeu com o esporte
Aprendi que só na disciplina tiramos o nosso melhor e sem trabalho duro, as palavras não significam nada. Para a maioria das atletas a preocupação é o corpo, mas é a mente e o coração que fazem o corpo se mover, e eles também precisam ser treinados.

Qual o seu maior sonho de vida? 
Tenho muitos, acredito que um homem começa a morrer quando deixa de sonhar. O engraçado é que no geral pedimos a Deus o dispensável, se nosso sonho depende de dinheiro ele é muito barato. E vejo algumas pessoas que são tão pobres, que não tem nada além de dinheiro.

Por isso meus sonhos são mais reais e simples. Ser PAI é o meu próximo sonho. (Pra mim, ter um filho e, ser um pai, são duas coisas BEM diferentes).

Pretendo também fazer uma prova de ciclismo de 800km, porém se você tem vários sonhos e não corre atrás deles, talvez precise refletir um pouco sobre sua vida. Pois os nossos sonhos são somente boas intenções a menos que imediatamente degenerar em trabalho duro.

Meu sonho é ser quem pareço ser, e as vezes temos de deixar de sonhar e, de alguma forma, partir. 

Deixe uma dica para quem está lendo sua entrevista:
Não espere grandes ideias, pequenas ações constantes trazem resultados significativos. O sucesso é mais uma questão de transpiração do que de inspiração. Que a cada dia você seja uma versão melhorada de si mesmo. Avalie sempre se você é parte do problema ou da solução.

E lembre-se do preço exorbitante que a sua saúde pode pagar pelas preocupações e tenha a certeza de que nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.
  
Nos vemos na Maratona do GPA!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Você está pronto para a maratona da JMJ?

Você está se preparando para a JMJ? E fisicamente?
É isso mesmo, chegou a hora de treinar, pois na hora que a Jornada Mundial da Juventude começar, a única coisa que você pode fazer é estar preparado!
Parece brincadeira, mas aguentar a Semana Missionária e a JMJ requer um condicionamento físico de atleta, já pensou nisso? Então porque não aproveitar que ainda falta um mês e preparar também o corpo para esse grande evento em nossas vidas?
Listei alguns pontos importantes que com certeza te ajudarão durante a JMJ.
Treinos:
Quando foi a última vez que você caminhou 13km? Não se lembra? Então se prepare, essa é a distância aproximada para chegar até a Campus Fidei, local onde ocorrerá a Vigília.
- Durante este mês, procure fazer algumas caminhadas leves. Comece com 15 minutos e vá aumentando gradativamente ao longo dos dias, sempre respeitando o intervalo de um dia de descanso entre os treinos. Tente caminhar até mais de uma hora, e se tiver fôlego, intercale com uma corridinha leve.
- Na semana anterior à JMJ, diminua os treinos, afinal, é a hora de descansar. Nosso corpo tem a capacidade de acumular energia, portanto DESCANSE, durma e comece a se hidratar bastante.
- Demora-se em média 2 horas e meia para caminhar 13 quilômetros. É bastante tempo caminhando. Durante o percurso, pare alguns minutos, faça alongamentos, controle sua respiração e, principalmente, hidrate-se.
Roupas:
- Procure usar roupas leves e confortáveis; os tecidos esportivos ajudam também a liberar o suor.
- Leve somente o necessário. Quanto mais peso, mais esforço.
- Fuja de sapatos. Procure um tênis confortável, de preferência com algum amortecimento – ele te ajudará a ir para todos os lugares! Mas cuidado, não estreie seu tênis na JMJ, comece usando uns 15 dias antes para seu pé ir moldando o tênis e assim evitar bolhas.
Hidratação e Alimentação:
- Essa é a parte essencial: nosso corpo é água, então, hidrate-se sempre! Não é a toa que no seu kit peregrino você recebe um squeeze (garrafinha): beba muita água, pode ter certeza que ela te manterá ativo! 
- Leve sempre consigo algum alimento prático, e não fique mais de 3 horas sem se alimentar. Dê preferência aos carboidratos de rápida absorção, ou seja, aos alimentos que te darão a energia necessária, como algumas frutas, bolachas salgadas, batatas (sem ser fritas), rapadura, barras de cereais, etc.
- Pense até em levar sempre alguma bebida isotônica. Também existem alguns suplementos esportivos como gel de carboidrato que são fáceis de levar e não deixam a gente na mão. Você encontra em supermercados ou em lojas de suplementos alimentares. 
Enfim, CUIDE DO SEU CORPO, VOCÊ MORA NELE. Descanse sempre que puder na JMJ – a alegria é muita, mas guarde-se para todos os momentos inesquecíveis que viverá. E quando seu corpo pedir pra parar e seu coração pedir pra você ir, quando o cansaço bater de verdade, além de lembrar desse artigo, lembre-se de tudo que você viveu, sofreu, economizou e lutou para estar ali, lembre de cada pessoa que você leva em seu coração. Aí, pode ter certeza, valerá a pena,  a preocupação não será o corpo, pois a mente e o seu coração farão o seu corpo se mover para viver uma experiência única em sua vida, e você se lembrará que a dor é passageira, mas a alegria será pra sempre!
Nos vemos nas caminhadas da JMJ! Esteja pronto!

Diego Ciarrocchi
Triatleta Ironman, católico e organizador do Projeto Bote Fé na Vida
 “Faz bem ao teu corpo, para que a alma tenha o prazer de nele habitar” (Santa Teresa de Àvila)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Relato - Ironman 2013

Tudo começou assim, dia 29/05/2005 fiz a primeira prova de corrida de rua, naquela época ainda não era essa febre toda, mas meu padrinho Praxedes descobriu e fomos fazer a prova, sem tênis especial, sem planilha de treino e sem saber muito o que nos esperava. Naquela fase, eu fazia judô já a 12 anos, então o condicionamento ajudou.

Mal sabe ele, que aquele convite criaria um monstro rsrs, no começo, ele mesmo com bons anos a mais do que eu terminava as provas e ia me buscar para terminarmos juntos, mas o tempo foi passando e logo era eu quem ia buscá-lo. Vieram as corridas de 12km, as São Silvestres, 10 milhas e quando cheguei na meia maratona achava que ali era meu limite, jamais pensava que era possível correr uma Maratona. Mas chega uma hora que para não parar preciso ter uma meta, um novo desafio, algo que me faça acordar cedo, ter foco, disciplina e trabalhar duro pra conquistar.

Até que veio a maratona, justamente em Florianópolis, lá, enquanto fazia a prova, via as marcações do Ironman no asfalto e pensei que um dia voltaria ali pra fazer essa prova. E não é que esse dia chegou?

Demorou quase 5 anos, mas chegou. Preferi dessa forma, com prudência e cumprindo cada degrau dessa longa jornada até ser um IRONMAN. Assim como na corrida as distâncias foram aumentando aos poucos, começando com os biathlons, duathlon, short triathlon, triathlon olímpico, meio iron (Vários) até achar que realmente poderia se tornar possível.

A PREPARAÇÃO

Começou há 1 ano, data em que você precisa decidir fazer um ironman, pelo menos decidir se inscrever, já que as inscrições se encerram em 14 minutos um ano antes. Confesso que quando me inscrevi não achava que estaria preparado, mas ainda tinha um longo ano pra tornar o impossível possível.
Nesse tempo, fui treinando não só o corpo, mas principalmente a cabeça, e hoje tenho certeza, que é ela que te leva até a linha de chegada. Testei algumas assessorias esportivas até acha um ótimo treinador Ronaldo Martinelli da 5ways, exatamente o que eu procurava, sem frescuras, e muito competente no que faz. Os treinos específicos para o Ironman duraram 9 meses, com uns 2 bem intensos. Achei que sofreria mais nesse período, acho que me preparei tanto psicologicamente para isso que quando foi chegando já me sentia preparado.
Nesse tempo fiz várias provas para teste, foram recordes nas distâncias, muito aprendizado e principalmente aprendendo a durar.

A SEMANA DA PROVA

A prova começou mesmo na quinta-feira, dia em que chegamos em Floripa, aliás é a melhor coisa a se fazer, tem tempo para ir na feirinha, retirar kit, ver amigos e ainda treinar tranqüilo.
Quinta-feira: Foi o dia de sentir a bike, 1 hora de giro leve
Sexta-feira: 30 minutos de natação de manhã para soltar, manter a máquina aquecida. A tarde foram mais 30 minutos de corrida, é bem difícil fazer só esses treininhos, dá vontade de sair que nem louco, mas a paciência faz parte do treino e principalmente da prova.
Sábado: OFF, minhas únicas atividades foram fazer o checkin da bike, reunião com o treinador e ir a missa.

A PROVA

O despertador tocou as 4:02, a noite de sono foi bem tranqüila, a dica do treinador também ajudou de não acordar muito tarde no sábado para ter sono cedo e já entrar no fuso da prova.
As 4:15 já estávamos tomando o café da manhã que mais parecia um almoço rsrs. As 5:30 já estávamos na área da prova, acertando os últimos detalhes, conferindo materiais, e principalmente procurando um banheiro, e quando não se acha, vá no mato RS (Leve sempre o papel higiênico do hotel RS). A essa hora, faltando uns 30 minutos para a largada fui aquecer no mar, nadar uns 10 minutos para sentir a água gelada na cara. Depois, é despedir de todos que estão ali pra te ajudar, e isso fez toda a diferença, ter na largada a presença da Mariana, Tandaya, Adri, Rodrigo e Levi. Sabia que dali pra frente seria comigo...



A NATAÇÃO

É realmente muito emocionante, quando o Sol acaba de nascer a sua direita a largada acontece, me emocionei muito, mas tentei manter minha mente calma, pois nada ainda estava ganho. A largada é realmente uma pancadaria, muita gente, chute, braçadas na cara, gente desesperada, gente querendo passar por cima, por baixo rsrs, mas até que depois de uns 500mts fica mais calmo. A primeira boia foi a mais difícil, era a mais longe e com mais gente, demorou um pouco até o batimento cardíaco ficar calmo como deve ser.
A segunda volta foi mais tranquila, sem muita gente e vi que meu tempo estava bom, melhor do que eu havia programado, o único ponto ruim foram as muitas águas vivas no mar, muitas mesmo, assustou bastante, mas nada grave. Sai do mar com o tempo de 1:22:03. Aí segui a dica do treinador, fazer a transição com bastante calma, não eram alguns minutos a menos que faria a diferença no longo pedal, e assim em fiz a transição em 16:20.

A BIKE

Estava preocupado com a bike, havia rodado nos treinos somente 160km, mas confiei no treinador e preparei a mente para os 180km, a primeira volta foi BEM confortável, algumas subidas, pouco vento e 2 pitstops para ir ao banheiro (Faz parte RS). No retorno, quando encontrei todos ali senti a energia pra segunda volta, MAS perto do 140km deu vontade de descer da bike e chorar, MT vento, o pedal não rendia, acho que foi o único momento da prova que minha cabeça desviou do foco e perdi a concentração. As câimbras vieram, as dores no pescoço, costas e cansado de ficar tanto tempo com a bunda no selim. MAS, aos poucos voltei para a prova, não adianta pensar na maratona sem antes terminar o pedal. Foram 7:06:19. Tempo alto, acho que está aqui o ponto que tenho muito a melhorar, mas pra quem pega a bike somente de fim de semana e pedala na aula de spinning durante a semana toda ate que foi bem. A segunda transição durou menos que a primeira, 12:31

A CORRIDA

Quando coloquei o pé no chão sabia que só dependeria de mim terminar o Ironman, estava tudo exatamente dentro do previsto, só esperava ter chego na corrida menos cansado. A primeira volta era longa, 21km de MT subida, não tinha opção era correr no restante e subir andando, não valia a pena correr nesses pontos e sacrificar o resto. E por incrível que pareça a primeira volta não doeu tanto assim. No retorno para a segunda volta foi emocionante também ver todo mundo lá, uns já chegando, mas a torcida toda, mesmo os que você não conhece torcendo por você.
A segunda volta que era de 10km acho que foi a mais dura, ter que administrar o pace para não quebrar na última volta, ter feito duas maratonas antes ajudou muito pra saber aonde dói mesmo na corrida.
Quando chegou a última volta de 10km veio a certeza que completaria a prova, nessa volta a cabeça te leva, não existe barreira dos 30km, não existe dor, pensamento ruim, frio, só existe a linha de chegada. Nessa volta comecei a fazer as contas, e pensei em tentar terminar abaixo de 14 horas, mas era pra mim humanamente impossível RS. Só de terminar bem, e feliz já bastava. Nesse ponto, não entrava mais BCAA, gel, bananinha, rapadura, sal, gatorade, nada, a única salvação milagrosa foi a sopa quente no copo dada pela organização.
Quando vi a placa do 40km não teve jeito, pensei em tudo que me levou até ali, em todos os treinos, em todas as madrugadas de treino, em tudo que abri mão para atingir um desafio e chorei, chorei mesmo de alegria, de ter acreditado que nada é impossível. E assim passou mais um km e nem percebi, quando vi já estava no km final, e ao é que apertei o passo, até encontrar a Mariana, fomos juntos uns 400mts finais, com direito a sprint e com direito a cruzar a linha de chegada com o grande amor da minha vida. Realmente é indescritível, só cruzando aquela linha pra saber o que significa.
Obrigado a todos que me apoiaram, aos incentivos, mensagens, carinho e treinos, hoje eu posso dizer que valeu a pena!


Ass. IRONMAN rs


sábado, 20 de abril de 2013

Porque você vai a missa?

Oi amigos,

Estava procurando material para minha turma de crisma, para explicar a missa, acho que esse vídeo que parece para criança pode nos dizer muito.

Na sua próxima missa, tente fazer igual:


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Muito além do peso

Simplesmente perfeito. Vale a pena "perder" 1:23 para ganhar anos de vida. Assistam:


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Maturidade e amor

Há um tempo atrás postei esse vídeo aqui no blog que fala muito de motivação, disciplina, força de vontade, etc. Mas essa semana ganhou destaque um menino, criança que fez vários triathlons com seu irmão portador de necessidades especiais. É incrível a MATURIDADE desse menino, se isso não é o real sentido do amor o que mais pode ser?

Confiram: